João (guitarrista e vocalista), António (teclista e guitarrista), Miguel (baterista), Manel (baixista)
A história da banda soa familiar. Estudantes do secundário que gostavam de música, inadvertidamente, encontram-se para explorar as orlas do rock psicadélico (e até beber uns copos). É na fusão dos espíritos teen, pop, indie e rock que João (guitarrista e vocalista), António (teclista e guitarrista), Miguel (baterista) e o Manel (baixista) sustentam a sua engrenagem sonora. De onde vem? Da própria idade.
Sem acrescentar grandes explicações, trazem ao cenário da música independente portuguesa – como sempre receptiva à originalidade e contrariedade do tempo - o que sempre quiseram desenvolver em primeiro lugar. Há cor e sonoridades caleidoscópicas, riffs de guitarra intergalácticos, vocais e sintetizadores espaciais. Andam à margem do mainstream, mas não o descuram de todo.
The Plastic People of The Universe é aquele calorzinho que apetece. O nome do álbum faz a honra à banda homónima que melhor representa a música underground checoslovaca. Com ela, partilham subversão e a energia vibrante. Apenas isso, porque de resto, são swings cismáticos e, onde nada mais interessa senão observar...e cantar muito.
O processo criativo foi natural. Depois de um hiato no estrangeiro, regressam este ano para chegar à conclusão de que o sentido seria o de continuar o que já andava a ser congeminado entre estes rapazes. Sem pontos de resistência a apontar, admitem que a experiência no Blacksheep Studios foi mesmo o melhor remédio para crescer mais uns centímetros.