M/3 | 50 min
Música barroca, travessuras e pastéis de nata são os ingredientes de Pastéis de nata para Bach, uma peça que parte de uma pergunta para a qual dificilmente obteremos resposta: será que o compositor João Sebastião Bach alguma vez provou a famosa iguaria portuguesa cuja receita ainda se encontra guardada no segredo dos deuses? O texto de Pedro Proença e Teresa Gafeira abre-nos as portas da casa do compositor barroco alemão: Ana Madalena, a sua esposa, afadiga-se a tentar recriar a receita dos famosos pastéis de que Bach necessita absolutamente para poder trabalhar.
Enquanto isso, os três filhos de ambos – o Guilherme, a Catarina e o João – envolvem o músico num torvelinho que torna impossível compor o que quer que seja. Valha-nos o cravo, o órgão, e o violino para trazer alguma ordem a este lar! E entre punhos de renda, perucas de época, ténis coloridos e coreografias desenfreadas, alguma música há-de ouvir-se. A de João Sebastião Bach, pois então.
Dramaturgia: Pedro Proença e Teresa Gafeira | Encenação: Duarte Guimarães | Intérpretes: Anabela Ribeiro, Bernardo Souto, João Farraia, Pedro Walter e Vera Santana | Cenografia e figurinos: Pedro Proença | Movimento: JPB | Som: Miguel Laureano | Operação de luz e som: Paulo Horta