M/6 | 50' | 2012
Fiar, tecer, cortar. A ladainha na construção de um fio, um fio como trajeto que separa o novelo do tecido, metáfora simbólica.
Nascer, fazer nascer, desenhar linhas entre a roca e o fuso, entre o bater do tear.
Fiandeiras que pelas mãos se constroem, se reinventam, fios suspensos de uma ação contínua, na construção em muitas mãos.
Adormecidas, suspensas, aguardam, numa dimensão reinventada de si mesmas, sem espaço nem tempo.
Perdidas no não lugar, ou no lugar de nenhures, tecem sem fim, tecem sem parar.
Produção: Teatro e Marionetas de Mandrágora | Criação: Filipa Mesquita | Interpretação e manipulação: Clara Ribeiro, Filipa Mesquita e Neusa Fangueiro (atriz convidada) | Marionetas e Espaço Cénico: enVide neFelibata | Música: Fernando Mota, recolhas tradicionais de Michel Giacometti | Design do cartaz: sergio-alves.com | Apoio à pesquisa: Alice Bernardo, Projecto “saber fazer” | Fotografia de Cena: Edgar Tavares | Parceria: Casa da Lã, aldeia de Bucos, Fértil associação cultural | Apoio Institucional: Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, Câmara Municipal de Espinho, F.A.C.E. - Fórum de Arte e Cultura de Espinho, Câmara Municipal de Gondomar | Apoio à Internacionalização: Direcção Geral das Artes, Governo de Portugal | Apoios: Lipor | Agradecimentos: Mulheres de Bucos, prima Felicidade, Conceição Mesquita, Dona Ilídia, Teodora Oana, Rui Bordalo, José Machado, Dra Isabel Fernandes | Espectáculo concebido a convite da companhia Limite Zero para o Kiosque das Marionetas no âmbito da Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura