Um espetáculo documental de Ricardo Correia
Eu uso termotebe e o meu pai também parte de uma pesquisa sobre os processos de transmissão da memória relativa ao trabalho em Portugal. Este espetáculo que Ricardo Correia escreve e dirige é uma investigação sobre a influência da mecanização industrial no pensamento de gerações de operários e patrões.
Ao desenhar um arco sobre a história e contradições do trabalho, reflete a condição de operário e a sua emancipação, bem como as mutações da sua identidade ao longo de várias gerações, desde os remotos operários fabris até aos novos operários do século XXI.
Pretende refletir sobre a transformação do trabalho, o seu impacto e respetivas consequências na contemporaneidade. A construção da peça é feita a partir da recolha de testemunhos em comunidades de operários de várias cidades portuguesas transfiguradas pelas ruínas dessa indústria e que aguardam ainda um novo El Dorado. Um espetáculo sobre os modos de extinção.
Ricardo correia
Texto e Encenação: Ricardo Correia
Interpretação: Hugo Inácio, João Amorim, Ricardo Correia, Sara Jobard e Sofia Coelho
Espaco cénico e figurinos: Filipa Malva
Dramaturgia: Jorge Louraço
Movimento: Rita Grade
Desenho de luz e direção técnica: Filipe Silva
Som: Ricardo Correia
Voz: Cristina Faria
Operação e montagem de cenário : Danilo Pinto
Produção Casa da Esquina
Coprodução TNDMII,CCVF, Tagv, e Teatro Aveirense
Colaboração: Esec/IPC
Projeto apoiado pela câmara municipal de Coimbra e ministério da cultura/ dgartes