Entre as muitas e constantes surpresas que o jazz português tem proporcionado nos últimos anos – a ponto de configurar a cena nacional como uma das mais criativas e produtivas deste velho continente, na passagem dos séculos XX para XXI –, o surgimento de um talento extremo e universalmente reconhecido e aplaudido como o acordeonista João Barradas (até pelo invulgaríssimo instrumento escolhido neste domínio musical) veio surpreender mesmo aqueles que melhor conhecem, por dentro, a vertiginosa evolução dessa mesma cena.