Após 10 anos e 4 albums ao volante de La Chanson Noire, Charles Sangnoir revisita as suas raizes de blues, rock e cabaret e estreia-se com um disco em nome próprio: “Charlie Plays the Blues” isso mesmo, uma visita ao jazz dos anos 30, ao blues que vai de Mississipi a Chicago, com uma piscadela de olho ao cabaret alemão de princípio de século XX e sempre com a adrenalina do rock n roll nas veias. O resultado é um blues eléctrico, eclético, intenso e pleno de feeling.
Charles Sangnoir é músico, produtor de música e vídeo e artista plástico. Colabora como pianista residente no programa 'É a vida Alvim' do canal Q, tendo também colaborado como pianista na anterior temporada do programa '5 para a meia noite' na RTP. Compõs jingles para diversos programas de rádio e televisão, e colaborou como produtor e/ou músico convidado em mais de três dezenas de discos. Em nome próprio ou a convite de outros artistas, participou em mais de duzentos espectáculos em cidades tão diferentes como Lisboa, Porto, Londres, Paris, Vigo ou Madrid. Estudou na Escola profissional de Musica de Almada, mas também na Orquestra de Percussão Tocá Rufar (onde mais tarde teve oportunidade de maestrar) e teve entre os seus professores e mentores nomes de relevo como Elvira Ferreira, Rui Remígio, Rui Júnior, João Luis Lobo ou Mário Santos.
No campo das artes e literaturas, foi colaborador nas revistas Infernus e Deezmag, autor de um livro de poesia (Caderno de Desapontamentos, 2013) e editor de dois livros de culinária. Dinamizou e participou em diversas actividades no âmbito do spoken word, nomeadamente o Festival Cabaret Seixal (2010 e 2011). Participou como pintor em três exposições colectivas e 3 individuais e assinou o design gráfico e capa de mais de vinte discos. Colaborou na banda sonora de dois filmes, incluindo o norte-americano "Mandatory Overtime" do realizador Tony Armer participou como actor na curta metragem “SCUM” (2012) de Pedro Rodrigues, assim como modelo fotográfico no livro “With the Absolute Heart of the Poem of Life” (2014), de Margarida Rodrigues. Frequentou ainda a licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Aberta e dedica-se nos tempos livres ao estudo de tarot e astrologia.