Construir a melhor das festas
Construir a melhor das festas
Quinta, 20 de Junho de 2013Falta pouco mais de uma semana para o início das jornadas de trabalho para a construção da Festa do Avante!. A primeira é no sábado, 29 de Junho.
Apenas dois dias depois daquela que será seguramente uma imensa jornada de luta – a greve geral de 27 de Junho – muitos dos seus construtores, comunistas e não só, estarão na Quinta da Atalaia para começarem a erguer mais uma edição da Festa do Avante!. Serão certamente muitos e estarão cansados, sim, por uma noite passada em claro nos piquetes de greve em mais um relevante episódio da luta de classes; mas irão com energias reforçadas, tanto pela justeza da batalha travada e pelos resultados então alcançados, como pela plena consciência que têm da importância política da Festa do Avante! para o êxito da luta do Partido, que é também dos trabalhadores e do povo português.
Sendo certo que a generosidade, a entrega e a militância típicas dos comunistas e particularmente dos construtores da Festa do Avante! serão uma vez mais ingredientes insubstituíveis para erguer mais uma edição da Festa, este ano é preciso algo mais: uma superior organização do trabalho. Com as autárquicas marcadas para 29 de Setembro, muitos dos que normalmente dedicam todo o Verão à implantação da Festa poderão ter uma menor disponibilidade, que terá que ser suprida com um envolvimento ainda maior dos militantes e amigos do Partido. Telma Capucho, do Comité Central e do Secretariado da Festa do Avante!, não tem dúvidas: este é um «grande evento político do Partido que só é possível com o contributo de todos».
Pelo quadro em que se realiza, e por ser este ano uma semana mais tarde, a primeira jornada de trabalho ganha uma importância acrescida, segundo Pedro Lago, igualmente do Secretariado da Festa do Avante!: «se esta for uma boa jornada será catalizadora e impulsionadora das próximas, fazendo com que nós consigamos, como aliás sempre conseguimos, realçar a importância da participação de mais camaradas e amigos na construção da Festa.»
Muito para fazer
À espera dos voluntários que participem na primeira jornada de trabalho estarão, como conta Fernando Sousa, também do Secretariado da Festa, múltiplas tarefas de manutenção e preparação da fase mais intensa da implantação da Festa: limpeza do terreno, reparação de espaços e ferramentas e obras de melhoramento de equipamentos de apoio aos construtores, como o Acampamento A, e de importantes infra-estruturas, como as redes eléctrica, de água e de saneamento.
Trabalho para fazer não falta, garantem os três responsáveis, chamando a atenção para o facto de a Festa estar já a ser construída, dentro e fora da Quinta da Atalaia. Neste momento há projectos a ser concebidos por inúmeros grupos de trabalho e as jornadas são a concretização desses projectos, salienta Telma Capucho. Ao mesmo tempo, há turnos de serviço a preencher e EP para vender. Mas a construção da Festa não é só trabalho e para o dia 29 está marcado o já tradicional almoço dos construtores, momento ímpar de convívio e estreitamento dos laços de camaradagem que caracterizam os comunistas e seus aliados.
Assim se fará mais uma edição daquela que é não só a maior e mais importante iniciativa político-cultural do País como uma demonstração prática – em ponto pequeno, é certo – da possibilidade real de erguer uma sociedade mais justa e democrática, que valorize o trabalho e os trabalhadores – uma verdadeira «terra sem amos».