O Pavilhão da Mulher destacará a estreita relação entre o aumento do custo de vida, a falta de combate à precariedade, à desregulação de horários, aos baixos salários e pensões, e ao desinvestimento em importantes serviços públicos, e a degradação das condições de vida e de trabalho das mulheres.
Nesta dinâmica de retrocesso social, acentuam-se as desigualdades e discriminações das mulheres em função da classe e do sexo que, em si mesmo, alimentam e perpetuam papéis tradicionais, preconceitos e estereótipos que impedem, na prática, a concretização da igualdade no trabalho e na vida.
A luta das mulheres apresenta-se como elemento central capaz de canalizar a indignação e o sentimento de injustiça de amplos sectores para a força que representa a sua organização, por uma nova política que respeite e faça cumprir os seus direitos, ancorados nos valores de Abril e na Constituição da República