Escrita em dia
Os Presos e as Prisões Políticas em Angra do Heroísmo
Domingo, 4
11:30, Festa do Livro, Auditório
Foi assim
Esta obra conta as histórias, a vida e o sofrimento de mais de 600 antifascistas que, durante 10 longos anos (1933-1943), viveram tempos desumanos e cruéis nas prisões políticas da ilha: Fortaleza de São João Baptista e Castelo de São Sebastião (Castelinho) e, dentro das suas muralhas, em masmorras sórdidas onde a barbárie habitava: Poterna e Calejão.
Tempos de infâmia e de vergonha, mas também tempos de coragem, de resistência e luta. Neste livro se contam, para que a memória permaneça actuante e viva e a História registe a verdade dos dias de cativeiro desses antifascistas (que nestas páginas se homenageia e nelas inscrevem o seu nome), suas angústias, seu modo sagaz de torcer o destino, de inventar a claridade em tempo de trevas.
Este livro, mais um que a URAP dá à estampa, diz-nos desse património único de coragem, de altruísmo e luta. Memória perene das gerações que resistiram ao fascismo em nome de ideais de justiça, de liberdade livre, de fraternidade, num Portugal outro. Sem usura. Sem exploradores nem explorados.