A actividade de João Monge como letrista é amplamente reconhecida, tendo trabalhado com intérpretes como os Trovante, a Ala dos Namorados, Rio Grande, António Zambujo, Rui Veloso, Ana Sofia Varela, Mísia, Camané, Luís Represas, Carlos do Carmo, Gisela João, Joana Amendoeira, A Garota Não, Luísa Sobral, entre outros.

Nesta obra, ilustrada por Jorge Pé-Curto, traz três poemas de forte significado político e com a riqueza lírica a que nos habituou: «A Hora das Gaivotas», «Terra» e «100 anos que passaram, 100 anos que hão-de vir», onde nos fala de um livro novo, escrito a caneta de tinta permanente, e «com ele faremos uma grande Festa. Todos os anos faremos uma grande Festa. Todos os sonhos escondidos terão a luz do dia, tudo o que o futuro nos destina terá uma candeia».