Espaço Internacional
Mostra da luta dos trabalhadores e dos povos contra a exploração
Quinta, 28 de Agosto de 2014No Espaço Internacional estarão representados partidos comunistas e as forças progressistas que, um pouco por todo o mundo, com os trabalhadores e os seus povos, resistem e lutam pelos seus direitos, contra a agressão externa, pela soberania, a liberdade e a democracia, pela melhoria das suas condições de vida, por transformações antimonopolistas e anticapitalistas, por processos de construção de sociedades sem exploração e opressão, por sociedades socialistas.
Num momento em que se agudizam as contradições do capitalismo, em que o imperialismo procura intensificar a exploração dos trabalhadores e atacar a soberania dos povos, o Espaço Internacional espelhará, nos três dias da Festa, a luta dos trabalhadores e dos povos contra a exploração, o fascismo e a guerra, e em defesa de direitos, pela paz e a solidariedade internacionalista. Nas paredes, nas cores, nas histórias estarão patentes a resistência e luta, passada e presente, dos povos no mundo, que abrem caminho à esperança, conquistando e construindo hoje o seu futuro.
Ao Avante!, Cristina Cardoso, da Secção Internacional do Partido, desvendou o tema central deste ano: «Pela Paz, avante com a luta anti-imperialista». «No ano em que se assinala os 100 anos do início da I Guerra Mundial e os 75 anos do início da II Guerra Mundial, no quadro actual em que vivemos, a questão central é a luta pela paz, e como a frente anti-imperialista responde aos grandes perigos que encontramos no mundo, seja no Médio Oriente, em África ou na Europa», afirmou.
Neste sentido, têm lugar dois debates, no Palco da Solidariedade, sobre «A questão palestiniana, o Mediterrâneo e o Médio Oriente», no sábado, às 14.40 horas, onde se «multiplicam as agressões aos povos», e «A crise do capitalismo e a luta pela paz», no domingo, às 15 horas, que abordará «a crise e as implicações que tem na vida dos povos», mostrando que «as próprias contradições do capitalismo levam a agressões, às guerras, mas também a avanços, como tem acontecido em outras partes do mundo, por exemplo na América Latina». «Como o Partido afirma», acrescentou Cristina Cardoso, «estamos num contexto internacional carregado de grandes perigos mas também de grandes potencialidades libertadoras».
No debate de sábado tomarão a palavra dirigentes do Partido do Povo Palestiniano, da Frente Popular de Libertação da Palestina, do Partido Comunista Sírio, do Partido Comunista Libanês e do Partido dos Comunistas Italianos. No domingo será possível ouvir os testemunhos de dirigentes do Partido Comunista da Índia, do Partido Comunista da Federação Russa, do Partido Comunista de Espanha e do Partido Comunista de Cuba.
Entretanto, à semelhança do que tem vindo a acontecer noutras edições da Festa do Avante!, este ano estão previstos, um pouco por todo o recinto, momentos de solidariedade com o povo da Palestina (Lisboa, no sábado, às 14.30 horas), da Ucrânia (Viana do Castelo, no sábado, às 17.30 horas), da Colômbia (Porto, no domingo, às 11 horas) e do Saara Ocidental (Braga, no domingo, às 15 horas), assim como à Venezuela (Alentejo, no sábado, às 16.30 horas) e a Cuba (Setúbal, no sábado, às 19 horas).
Manifestação de solidariedade
São muitos os partidos comunistas e operários e as organizações progressistas que todos os anos visitam a Festa do Avante!. A sua presença na Quinta da Atalaia, ano após ano, é uma sincera manifestação de solidariedade para com a luta dos trabalhadores e do povo português – e, claro, do PCP – ao mesmo tempo que expressa a solidariedade dos comunistas portugueses para com aqueles que, por esse mundo fora, estão na linha da frente da luta pela paz, pelo progresso, pela democracia – pelo socialismo.
Muitos destes partidos terão, uma vez mais, os seus pavilhões no Espaço Internacional, o que suscita a natural curiosidade dos visitantes que têm, assim, uma rara oportunidade de contactar directamente com a realidades da luta de muitos partidos e povos.
Este ano é possível visitar os pavilhões dos seguintes partidos e organizações: Partido Comunista Alemão e A Esquerda (Alemanha); MPLA (Angola); Partido do Trabalho (Bélgica); Partido Comunista do Brasil e Partido dos Trabalhadores (Brasil); PAICV (Cabo Verde); Partido Comunista do Chile; Partido Comunista da China; AKEL (Chipre); Partido Comunista Colombiano; Partido Comunista de Cuba; Partido Comunista de Espanha, Partido dos Comunistas da Catalunha e Bloco Nacionalista Galego (Espanha); Partido Comunista Britânico; Partido Comunista da Grécia; Aliança Nova Nação (Guatemala); Partido do Povo do Irão; Sinn Féin (Irlanda); Partido da Refundação Comunista e Partido dos Comunistas Italianos (Itália); FRELIMO (Moçambique); Organização de Libertação da Palestina; Partido Comunista Peruano; Frente Polisário (Saara Ocidental), FRETILIN (Timor-Leste); Partido Comunista da Turquia.
Nos stands os visitantes têm ainda ao seu dispor uma diversificada oferta de restaurantes e de bares, que proporcionam momentos de grande prazer, e a possibilidade de adquirir artesanato oriundo dos quatro cantos do mundo, levando para casa algo de muito belo e único. Tudo isto, durante os três dias da Festa, sem ter que percorrer «milhas» de distância, mas sim de solidariedade.
Músicas do mundo
Mais uma vez, o Palco da Solidariedade reunirá no seu programa artistas com os mais diversos percursos, estilos e nacionalidades que se unem, de forma totalmente solidária, num programa em que a diversidade cultural e a solidariedade internacionalista marcam o ritmo. Durante os três dias passarão por aquele palco: «PuntzkaPuntz», «Muri Muri», «Fast Eddie Nelson», «B`rbicacho», «Lavoisier», «CaBoume», «Pereira da Viola e convidados», «Bizu Coolective», «Grupo de Artistas de Chongqing», «Rock Luso», «Terra Livre» «e Trio Alcatifa». Este ano, o Espaço acolherá uma novidade, uma aula aberta de Lindy Hop, proporcionada pela Escola de Dança David & Cátia.