«Carvalhesa» Concerto 25 anos
Há um quarto de século, o PCP foi ao imenso património de criação de beleza do povo português e escolheu um tema musical que hoje é dele inseparável. Não foi apenas o reconhecimento de um legado e de uma História; foi antes a sua continuação. Porque, em sons e em vida, na alegria livre conquistada no 25 de Abril o povo português continuava a construir-se, a construir, a criar, a resistir, a viver. E houve uma outra «Carvalhesa».
Que portugueses (e não só!) de tão diferentes séculos construíram e é hoje uma poderosa realidade cultural, presente em encontros e alegrias, festas e lutas, um som em si próprio harmonia e fraternidade.
Não é o primeiro tema musical que o consegue. O génio de criadores somada à vida do povo deu sons que o não são apenas, antes se transformam nessa parcela de beleza de que a Humanidade e a sua vida também são feitas.
O Concerto da sexta-feira da Festa, nestes 25 anos da «Carvalhesa», é inteiramente dedicado a muitos dos que, nas estepes e nas pradarias, em tambores e violinos, nas searas e no amor, na cor de um quadro ou nas chamas de um fogo ou de um corpo encontraram acordes que fraternamente nos irão unir nas margens do Tejo. E muito mais longe.
«Em todos os tempos, grandes compositores reconheceram a riqueza da verdadeira música popular, as suas virtudes por assim dizer tonificantes e a incorporaram, já directamente, já por processos de transposição e decantamento, nas suas geniais criações. Haydn, Beethoven, Chopin, Mussorgsky, Falla, Ravel, Stravinsky, Bela Bartók, para não citar senão exemplos dos mais ilustres, não o desdenharam fazer, e é justamente às fontes inesgotáveis da canção e da dança populares que a sua arte vai beber uma boa parte da sua vitalidade irradiante, do seu poder de comunicação, da sua generosidade humana.»
Fernando Lopes Graça
in «Sobre o Conceito de Popular na Música».
Programa
Suite Alentejana N.º 1
Finale
Dubinuschka, op. 62
Rapsódia em Blue
Piano: Mário Laginha
Fantasia sobre
«Greensleeves»
Dança Ritual do Fogo
De: El Amor Brujo, N. 8
Hoedown
De: Four Dance Episodes
From Rodeo, N. 4
Concerto n.º 2 em dó Menor
Op.18
3º andamento
Piano: António Rosado
Dança Húngara N.º 5
em sol Menor
A Grande Porta de Kiev
De: Quadros de uma
Exposição. N. 10
Orquestração de Maurice Ravel
Greeting Prelude
Abertura Clássica, op. 87
«Carvalhesa»
***
Orquestra Sinfonietta de Lisboa
Solistas
Há um quarto de século, o PCP foi ao imenso património de criação de beleza do povo português e escolheu um tema musical que hoje é dele inseparável. Não foi apenas o reconhecimento de um legado e de uma História; foi antes a sua continuação. Porque, em sons e em vida, na alegria livre conquistada no 25 de Abril o povo português continuava a construir-se, a construir, a criar, a resistir, a viver. E houve uma outra «Carvalhesa».
Que portugueses (e não só!) de tão diferentes séculos construíram e é hoje uma poderosa realidade cultural, presente em encontros e alegrias, festas e lutas, um som em si próprio harmonia e fraternidade.
Não é o primeiro tema musical que o consegue. O génio de criadores somada à vida do povo deu sons que o não são apenas, antes se transformam nessa parcela de beleza de que a Humanidade e a sua vida também são feitas.
O Concerto da sexta-feira da Festa, nestes 25 anos da «Carvalhesa», é inteiramente dedicado a muitos dos que, nas estepes e nas pradarias, em tambores e violinos, nas searas e no amor, na cor de um quadro ou nas chamas de um fogo ou de um corpo encontraram acordes que fraternamente nos irão unir nas margens do Tejo. E muito mais longe.
«Em todos os tempos, grandes compositores reconheceram a riqueza da verdadeira música popular, as suas virtudes por assim dizer tonificantes e a incorporaram, já directamente, já por processos de transposição e decantamento, nas suas geniais criações. Haydn, Beethoven, Chopin, Mussorgsky, Falla, Ravel, Stravinsky, Bela Bartók, para não citar senão exemplos dos mais ilustres, não o desdenharam fazer, e é justamente às fontes inesgotáveis da canção e da dança populares que a sua arte vai beber uma boa parte da sua vitalidade irradiante, do seu poder de comunicação, da sua generosidade humana.»
Fernando Lopes Graça
in «Sobre o Conceito de Popular na Música».
Programa
Suite Alentejana N.º 1
Finale
Dubinuschka, op. 62
Rapsódia em Blue
Piano: Mário Laginha
Fantasia sobre
«Greensleeves»
Dança Ritual do Fogo
De: El Amor Brujo, N. 8
Hoedown
De: Four Dance Episodes
From Rodeo, N. 4
Concerto n.º 2 em dó Menor
Op.18
3º andamento
Piano: António Rosado
Dança Húngara N.º 5
em sol Menor
A Grande Porta de Kiev
De: Quadros de uma
Exposição. N. 10
Orquestração de Maurice Ravel
Greeting Prelude
Abertura Clássica, op. 87
«Carvalhesa»
***
Orquestra Sinfonietta de Lisboa
Solistas