QUANDO O DESTINO NOS ESCOLHE, QUAL É O DESTINO QUE ESCOLHEMOS?
Texto LUÍS BERNARDO HONWANA
Dramaturgia e Encenação NUNO PINO CUSTÓDIO
Quantos destinos nos abandonam ao entrarmos no caminho dos homens? Quantos caminhos abandonamos no destino que seguimos? Invocamos o coro e a estrutura das tragédias para traçar o conflito que a todos nos percorre. O conflito que se ergue entre aquilo a que aspiramos e aquilo que fazemos, entre o que lembramos e o que crescemos, entre o que amamos e o que tememos. Pois ao olharmos o cão tinhoso vemos também o cão que somos, o cão do medo, o cão da guerra, o cão colonizado, o cão colonizador, o cão coragem, o cão da decadência, o cão de fantasia, o cão da ingenuidade, o cão criança adulta, o cão fatalidade. Porque todos os gestos que desenhamos no exterior já aconteceram antes disso dentro de nós. E aquilo que ao mundo damos, seja morte ou seja amor, só a nós oferecemos em silêncio. Mas quando o destino nos escolhe, qual é o destino que escolhemos?
Ficha técnica
Espaço Cénico, Figurinos e Adereços MARTA CARREIRAS
Coordenação Musical RUI JÚNIOR
Oralidade TERESA LIMA
Desenho de Luz JOÃO CACHULO
Assistência de Encenação HUGO GAMA
b NICOLAS BRITES, NUNO NUNES, RAUL ATALAIA, ROSINDA COSTA e SARA DE CASTRO
Criação TEATRO O BANDO
Co-Produção CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA
Co-Financiamento POR LISBOA /QREN / FEDER
![](sites/default/files/images/artistas/bando2eaa.jpg?1281546158)
![Share this](sites/all/modules/addtoany/images/share_save_171_16.png)