O mundo como uma cozinha, onde os homens vão e vêm sem poderem ficar o tempo suficiente. O mundo onde as amizades, os amores, as desinteligências se apagam tão depressa quanto se acendem. A cozinha de um grande restaurante como um manicómio ou como a sociedade onde ter está na razão inversa de ser.
Fazendo um estudo de “A Cozinha” de Arnold Wesker (1957) a ESTE experimenta de uma forma conceptual um trabalho drástico ao nível da síntese ao mesmo tempo em que explora o sentido da comunicação. Um espectáculo eminentemente físico e gestual onde a verosimilhança se suporta na capacidade de acreditar de quem faz e de quem vê.
Ficha Artística
Dramaturgia e Encenação: Nuno Pino Custódio
Espaço Cénico e Figurinos: Marta Carreiras
Desenho de Luz: Pedro Fino
Sonoplastia: Albrecht Loops
Interpretação: Alexandre Barata, Carlos Pereira, Pedro Diogo e Ricardo Brito