de Carlo GOLDONI
Tradução de Grazia Maria Saviotti
DISTRIBUIÇÃO
João Pinho, Carolina Dominguez, Paula Carvalho, Ana Paula Almeida, Maria Forjaz ou Sara Carneiro, Miguel de Almeida, André Botelho, João José Castro, Fernando Tavares Marques, Carlos Paiva, António Fonseca Tavares, Kate Camilo, Joaquim Leal e Ida Castro
Cenografia: Octávio Clérigo;
Execução cenográfica: João Barros;
Montagem: Manuel Victória;
Desenho de luz: Pedro Pinto;
Execução de luz: António Castro;
Desenho de som: Carlos Galvão;
Execução de som: Fernando Dias;
Figurinos: Graça Rodrigues;
Execução figurinos: Ana Marques;
Cartaz: António Casimiro;
Fotografias: Armando Pinto;
Programa: Armando Caldas, Dulce Moreira;
Participação musical na canção de Vincenso Bellini: Fernando Tavares Marques, Luís Macedo, Luís Peixoto;
Gravação da canção de Bellini: Luís Delgado;
Responsável guarda-roupa: Miguel de Almeida;
Direcção de cena: Joaquim Leal;
Secretariado, apoio na produção e imprensa: Dulce Moreira;
Apoio administrativo: Fátima Morais;
Assistente de encenação: Joaquim Leal;
Direcção e Encenação: Armando Caldas.
Goldoni soube viver tudo “dentro” da realidade do seu século (XVII) com a melancólica doçura provida de severidade por vezes trocista e imprevidente, provocando a gargalhada ou o sorriso cúmplice. Crítico, no apenas aos vícios dos homens, mas um “crítico dentro” sobre as categorias de uma sociedade em movimento, atento ao jogo das classes: aqueles que saíam da história e aqueles que estavam para entrar. Em todas as pecas de Goldoni, estes ingredientes estão lá...
Giorgio Strehler. (Director do Teatro Piccolo de MiIão)
Digo eu, agora: sabendo que em “0 Mentiroso” temos um Lélio, fidalgo que é um aldabrão, um PantaIão mercador, avarento, mas honrado, um Doutor Balanzoni, interesseiro em casar as filhas com aristocratas, Arlequim que só pensa em comer, não se importando para isso, de colaborar com as patranhas, “espirituosas invenções”, do seu patrão Lélio.
Estamos perante um compêndio de figurões que parafraseia G. Strehier.
Armando Caldas