UM ESPECTÁCULO SEM FRONTEIRAS!

O rei viaja. Madrid, Trujillo, Mérida, Badajoz, Elvas, Estremoz, Évora, Montemor, Almada, Belém e Lisboa. Já todos zombavam desta pretensa travessia, quando se aperceberam que, desta feita, era mesmo intenção consumada. Desde a sua coroação, duas décadas antes, não passara da promessa.

Mas agora ei-lo às portas de Lisboa, aguardando a sua triunfal entrada. A antiga capital, outrora centro da civilização ocidental, está ainda atrasada para a sua recepção, está a engalanar-se como nunca, qual amante que tudo joga para seduzir e conquistar. Não é fácil segurar o Senhor do Mundo. Rei de Espanha, de Portugal e dos Algarves daquém e dalém-mar em África, de Nápoles e da Sicília. Filipe de seu nome, como nome de uma dinastia. Filipe o terceiro mas também o segundo. Aquele que se desviou das promessas do pai, e enfraquecera um Portugal outrora jurado como território preservado na sua influência e autonomia. Como será agora, no ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1619? Há que receber e convencer o Rei, o Rei fará a sua entrada… e é nesta mesma entrada que se faz irromper uma surpreendente história de capa e espada de fazer cortar a respiração!

Texto original: Jacinto Cordeiro

Tradução: (para trabalho): Ana Brum

Dramaturgia: Ana Brum e Nuno Pino Custódio

Encenação: Nuno Pino Custódio

Espaço e Figurinos: Ana Brum

Direcção de Produção: Alexandre Barata

Tradução (sinopse): Pérez de Allencart

Fotografia: Rades e Leonel Mendes

Vídeo: Luís Batista

Direcção técnica e iluminação: Pedro Fino

Actores: Roberto Querido e Tiago Poiares

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